domingo, 15 de julho de 2012

Olá, Amigos!
Estive um pouco ausente esses dias, mas já estou de volta.
Aproveito para atender a um desejo do meu amado irmão, postando seu poema "A rosa e a mão", um especial momento de inspiração.


A rosa e a mão
 

Parte de um vegetal que, de tamanha elegância charme e originalidade,
se destaca entre as demais;

Hipnotiza as narinas ao lançar seu perfume soberano à atmosfera,

sua cor enfatiza-se, tomando toda a atenção das pupilas que se fixam
diante desta obra da natureza.
Logo vem o toque e ela não é mais a mesma:
a sedução toma conta do ser e bruscamente é tomada,
tendo seu caule decepado,imposta a viver num diferente ambiente,
onde não existem mais os elementos que a completam,
vem à dor, mas é tarde!O que se pode fazer?
Suas folhas são arrancadas, seus espinhos rompidos,
suas pétalas enfraquecidas enrugam-se
e perdem a sua exuberante coloração
O pólen foi carregado pela serena brisa
e brandamente se locomove pela atmosfera
a fim de perpetuar a sua espécie.
Foram-se as pétalas, folhas, espinhos...
Não são viris como antes:
a ROSA jogada no chão como restos mortais,
a MÃO apenas com minúsculos cortes e arranhões.

                                        Herbet Macedo Costa Jr

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